Asfixia

Tudo começava numa simples brincadeira infantil
Ou era quem ficava mais tempo dizendo Gooooooollllllll, ate ficar vermelho e a voz parar
Ou era o brincar de roxinho, quem prendia o ar mais tempo, quem ficava debaixo d”água mais tempo, vendo as bolinhas subirem, subirem, ate sumir naquela imensidão de água
Sempre fui boa, adorava uma competição, e gostava de ser a ultima a subir de dentro da água, e ver a cara de todos, ansiosos pela minha subida, já que quase sempre era a última
O tempo passou, alguma coisa ficou
No tatame, brigava com meu ego, pois depois de tanto suor, tanta tática, acabar sendo finalizada, e era uma briga dentro de mim, uma parte adorava e adora, uma bela chave de braço, um belo mata leão,(leoa no meu caso..rs)
Adorava ser acordada com uns tapas na cara, o que era ruim era escutar que estava muito molinha, muito fraca e que tão cedo não mudaria de faixa...rs...rs
Era uma deliciosa contradição, a mulher que ama um desafio, que não gosta de perder, e o prazer que sentia quando estava na situação de um cordeirinho com o lobo de boca aberta prendendo ele pela jugular
Ali nascia o desejo, a tara
Sempre gostei de uma guerrinha de força, nem sempre vencia, mais comecei a aceitar que tinha tesão em me sentir tomada também fisicamente, antes de esgotar todas as possibilidades de escapar, todas possibilidades que minha mente e meu corpo teriam, até cansar
Carregado junto a esse desejo, a sensação da privação da respiração, que num segundo, faz meus pelos e corpo ficarem muitas vezes mais sensíveis, uma sensação doida, o coração, a pele, cada encostar de mão, cada toque, cada músculo contraindo e relaxando, se tornam muitos mais intensas
Acho que relaciono, as pessoas que perdem algum sentido, que os outros aguçam muito mais, como cegos ou surdos, que tem outros sentidos com muito mais captação que as pessoas com sentidos normais
A mão no pescoço me excita, seria uma forma de subjugar, imagino aqueles pescoço de galinha antes de matar, associo a minha fragilidade diante da força masculina e isso me dá prazer, tesão
Não só a mão, o pau na garganta impedindo o ar, num tipo garganta profunda, a mão, seja antes do gozo (que vira uma câimbra na região pélvica de tão intenso e gostoso), seja quando estou deitada, seja de surpresa, seja com a própria gola da blusa que visto, seja com os pés
Adoro quando o Dono me imobiliza, me prende feito um bichinho acuado
Quando me asfixia na cama, no gozo, no sexo, no chuveiro, seja da forma que for
Se assumir, é pode viver com prazer, os desejos, a as taras, sem vergonha
Ao me entregar e me submeter, tiro de mim as obrigações, apenas o Dono administra, cuida e sou livre para ser eu mesma
Tenho vontades de outros tipo, na água, na cachoeira, com o Dono segurando minha cabecinha bem na queda da água, tirando só de vez em quando, no tanque, na lama (estou viajando demais..rs..rs), enforcador de cadelinha pitbul, e ai a mente voa......ê criatividade
Vontade agora de ficar com a garganta doendo uns dias....rs.....rs.
Quem sabe no próximo final de semana????
Eu recomendo, é muito bom

M F D_[margoth]